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por José Carlos Joaquim

Soundwalk iPhone App – Nuit Blanche Paris 2009

No dia 3 de Outubro de 2009, Soundwalk, em conjunto com a Clicmobile, lança três aplicações iPhone, guias áudio para Paris propositadamente para a Nuit Blanche Paris 2009, um festival anual de arte internacional. Saint-Germain Des Prés, Belleville e Marais iPhone Soundwalks, que incluem mapas interactivos que vos guiarão de instalação em instalação durante toda a Nuit Blanche 2009.

As aplicações são gratuitas, exclusivamente durante a duração da Nuit Blanche. Para mais informações visite Soundwalk / Gratuit pour la Nuit Blanche / 03.10.2009

Original do Soundwalk.com / Blog

Como devem imaginar é com muito gosto falo aqui do projecto Soundwalk da qual a empresa onde trabalho, a Clicmobile, é parte integrante. Depois de muitas horas de trabalho está finalmente acessível para todos. Espero que se divirtam tanto ao utilizar nós nos divertimos ao criá-los.

Os Soundwalks começam agora a ser transformados em aplicações iPhone e contam já com 8 aplicações (4 em inglês e 4 em francês). Tratam-se de guias áudio, em bairros famosos das cidades, que lhes dão o nome, e são narrados por artistas de algum relevo dos respectivos cidades. Há muitos programados e entre as cidades – Paris, Nova Yorque, Londres, Beijing, Berlim, etc… – encontra-se Lisboa cujo Soundwalk será narrado por John Malkovich. É, por todas as razões, e mais algumas, aquele cujo resultado mais aguardo.

Estão já em andamento as correcções e melhoramentos às aplicações já submetidas e dentro em breve novas versões sairão, com novidades interessantes.

Vão e deixem a vossa opinião. Eu gostei.

@media 2009 – Mark Boulton – Font Embedding and Typography

Mark Boulton - Font Embedding and Typography

Mark Boulton é designer gráfico e já trabalhou em empresas como a BBC, a T-Mobile e a British Airways. Lançou recentemente o livro A Pratical Guide to Designing for the Web que recomendo vivamente a quem quiser saber mais sobre o design para a web, da tipografia à teoria da cor, passando pelas grelhas, está lá tudo. A apresentação de Mark Boulton foi sobre um dos temas quentes do momento, Font Embedding. E também sobre Tipografia, é verdade.

Apaixonado pela tipografia há muitos anos, Mark explicou que um dos trabalhos que teve, ainda na faculdade, foi descrever as suas memórias passadas recorrendo à tipografia. Pode parecer estranho à primeira leitura mas para ele faz todo o sentido, uma vez que cada tipo de letra, bem como as suas propriedades, pode transmitir diferentes sensações e estímulos a quem lê.

Como humanos criamos estruturas para nos ajudar a lidar com as coisas. Na web acontece a mesma coisa. A organização permite criar uma lógica nos sites que os tornam mais simples e fáceis de utilizar.

Os tipógrafos eram os Arquitectos de Informação antes estes aparecerem.

Actualmente durante a concepção da maioria dos sites a tipografia apenas é considerada nas etapas finais do projecto. Na opinião de Mark a tipografia devia ser incluída em todas as fases dos projectos, pois é esta que vai transmitir a mensagem. É como subir o Evereste, mas de forma estruturada, uma coisa de cada vez. A escolha errada do tipo de letra vai afectar o resto da estrutura.

Na web os designers não controlam os tipos de letra utilizados pois estes variam consoante o dispositivo a partir do qual se acede aos sites. Solução? Font Embedding! Mas este é um assunto delicado já que as fundições detêm os direitos sobre a maioria dos tipos de letra existentes e são corporações enormes e com processos de licenciamento demasiado complexos e demorados para satisfazer as necessidades actuais dos designers.

Comics Sans: a culpa não é tua! Foste vítima de abuso!

@media 2009 – Mark Boulton – Font Embedding and Typography

Mark Boulton - Font Embedding and Typography

Mark Boulton é designer gráfico e já trabalhou em empresas como a BBC, a T-Mobile e a British Airways. Lançou recentemente o livro A Pratical Guide to Designing for the Web que recomendo vivamente a quem quiser saber mais sobre o design para a web, da tipografia à teoria da cor, passando pelas grelhas, está lá tudo. A apresentação de Mark Boulton foi sobre um dos temas quentes do momento, Font Embedding. E também sobre Tipografia, é verdade.

Apaixonado pela tipografia há muitos anos, Mark explicou que um dos trabalhos que teve, ainda na faculdade, foi descrever as suas memórias passadas recorrendo à tipografia. Pode parecer estranho à primeira leitura mas para ele faz todo o sentido, uma vez que cada tipo de letra, bem como as suas propriedades, pode transmitir diferentes sensações e estímulos a quem lê.

Como humanos criamos estruturas para nos ajudar a lidar com as coisas. Na web acontece a mesma coisa. A organização permite criar uma lógica nos sites que os tornam mais simples e fáceis de utilizar.

Os tipógrafos eram os Arquitectos de Informação antes estes aparecerem.

Actualmente durante a concepção da maioria dos sites a tipografia apenas é considerada nas etapas finais do projecto. Na opinião de Mark a tipografia devia ser incluída em todas as fases dos projectos, pois é esta que vai transmitir a mensagem. É como subir o Evereste, mas de forma estruturada, uma coisa de cada vez. A escolha errada do tipo de letra vai afectar o resto da estrutura.

Na web os designers não controlam os tipos de letra utilizados pois estes variam consoante o dispositivo a partir do qual se acede aos sites. Solução? Font Embedding! Mas este é um assunto delicado já que as fundições detêm os direitos sobre a maioria dos tipos de letra existentes e são corporações enormes e com processos de licenciamento demasiado complexos e demorados para satisfazer as necessidades actuais dos designers.

Comics Sans: a culpa não é tua! Foste vítima de abuso!

@media 2009 – Dan Rubin – Designing Virtual Realism

Dan Rubin - Designing Virtual Realism

Depois do almoço, com o Rich Clark, um dos membros do HTML5 Doctor, o Darren Bailey e alguns elementos da ClearLeft foi a vez de Dan Rubin, User Interface Designer para a Sidebar Creative apresentar Designing Virtual Realism.

A apresentação focou-se essecialmente no design de interfaces e de como as texturas que conhecemos do nosso dia-a-dia podem ajudar a melhorar a qualidade geral dos nossos sites, bem como a forma como os utilizadores se servem deles.

Falou no facto de o design estar presente em todos os produtos que utilizamos diariamente e que as nossas experiências passadas determinam a forma como nos relaccionamos com eles e como os utilizamos. O ambiente providencia contexto às coisas, ou seja, cada objecto pode ter diferentes utilizações e/ou interpretações consoante o local ou situação em que se encontra.

A forma com que utilizamos os diversos dispositivos faz com que a interacção com eles exija muito pouco da nossa mente. Utilizamos instintivamente, porque parece a melhor forma de o fazer, ou porque somos levados a isso? Se acha o os seus utilizadores são estúpidos, possivelmente o seu site/produto está mal concebido em termos de experiência para o utilizador. Devemos dar pistas visuais para os casos em que é possível a interacção. Os utilizadores agradecem, utilizando.

Aconselhou a utilização de texturas da vida real nos sites, para uma sentimento de maior familiaridade e explicou a forma como criou um dos temas WordPress disponível na WooThemes. Utilizou o scanner para passar para formato digital a textura de uma caixa de máquina fotográfica, uma embalagem a que achou piada e uma carteira. O resultado pode ser encontrado em New Theme Concept by Dan Rubin.

Na natureza tudo tem textura. Porque não no web design?

  • O design está presente em todas as coisas;
  • As experiências passadas afectam a forma de pensar sobre as diversas coisas;
  • O ambiente providencia contexto, ou seja, interpretamos as mesmas coisas de maneira diferente consoante o local onde estamos e/ou interagimos com elas;
  • Os dispositivos são encarados com extensões do corpo, ou seja, utilizamo-los sem termos de dispender grande esforço mental para o fazer;
  • Acha o que os seus utilizadores são estúpidos? Possivelmente o seu design é que tem falhas graves;

@media 2009 – Dan Rubin – Designing Virtual Realism

Dan Rubin - Designing Virtual Realism

Depois do almoço, com o Rich Clark, um dos membros do HTML5 Doctor, o Darren Bailey e alguns elementos da ClearLeft foi a vez de Dan Rubin, User Interface Designer para a Sidebar Creative apresentar Designing Virtual Realism.

A apresentação focou-se essecialmente no design de interfaces e de como as texturas que conhecemos do nosso dia-a-dia podem ajudar a melhorar a qualidade geral dos nossos sites, bem como a forma como os utilizadores se servem deles.

Falou no facto de o design estar presente em todos os produtos que utilizamos diariamente e que as nossas experiências passadas determinam a forma como nos relaccionamos com eles e como os utilizamos. O ambiente providencia contexto às coisas, ou seja, cada objecto pode ter diferentes utilizações e/ou interpretações consoante o local ou situação em que se encontra.

A forma com que utilizamos os diversos dispositivos faz com que a interacção com eles exija muito pouco da nossa mente. Utilizamos instintivamente, porque parece a melhor forma de o fazer, ou porque somos levados a isso? Se acha o os seus utilizadores são estúpidos, possivelmente o seu site/produto está mal concebido em termos de experiência para o utilizador. Devemos dar pistas visuais para os casos em que é possível a interacção. Os utilizadores agradecem, utilizando.

Aconselhou a utilização de texturas da vida real nos sites, para uma sentimento de maior familiaridade e explicou a forma como criou um dos temas WordPress disponível na WooThemes. Utilizou o scanner para passar para formato digital a textura de uma caixa de máquina fotográfica, uma embalagem a que achou piada e uma carteira. O resultado pode ser encontrado em New Theme Concept by Dan Rubin.

Na natureza tudo tem textura. Porque não no web design?

  • O design está presente em todas as coisas;
  • As experiências passadas afectam a forma de pensar sobre as diversas coisas;
  • O ambiente providencia contexto, ou seja, interpretamos as mesmas coisas de maneira diferente consoante o local onde estamos e/ou interagimos com elas;
  • Os dispositivos são encarados com extensões do corpo, ou seja, utilizamo-los sem termos de dispender grande esforço mental para o fazer;
  • Acha o que os seus utilizadores são estúpidos? Possivelmente o seu design é que tem falhas graves;

@media2009 – Jon Hicks – Icons for Interaction

Jon Hicks - Icons for Interaction

O terceiro orador foi Jon Hicks, conhecido designer. Trabalha actualmente para a Opera Software como Senior Designer.

Na sua apresentação tentou apresentar a utilização de ícones de forma a melhorar a interacção entre os utilizadores e as páginas e não apenas como decoração. Falou da omnipresença dos ícones na nossa vida, desde a pré-história e de como a sua forma e modo de apresentação foi variando ao longo dos tempos e dos meios nos quais eram utilizados.

Alguns pontos essenciais da apresentação:

  • A utilidade dos ícones para transmitir o estado actual de um elemento (mouse over, activo, inactivo, etc.);
  • A facilidade dos ícones de produzir, imediatamente, uma reacção no utilizador (mediante a familiaridade com os mesmos);
  • A utilização de convenções, também no ícones, permite que as mesmas definições sejam utilizadas em sites distintos;

Devemos utilizar ícones para:

  • Resumir texto;
  • Atrair a atenção;
  • Explicar acções e comportamentos;
  • Transpor diferenças de linguagem;
  • Ajudar a navegação;
  • … e adiccionar interesse!

Passou depois a descrever alguns dos seus processos na criação de ícones, actualmente o seu trabalho diário, desde a escolha da “metáfora” correcta para cada um dos ícones consoante o significado que se pretende obter, à existência, ou não, de convenções para determinados tipos de ícone, a recolha de inspiração dos mais variados sítios.

A parte da criação contempla o desenho de vários ícones, inicialmente com papel e lápis e depois transpondo-os para o computador que permite criar os ícones e testar as variadas combinações por forma a fazerem sentido e testar se, realmente, o significado que transmitem é o adequado à finalidade do mesmo.

Falou da necessidade de utilizar ícones que as pessoas facilmente reconheçam sem ter de haver explicação adicional, já que isso iria contra o principal factor que leva à utilização de ícones: a simplificação dos interfaces. A consistência dos ícones, as cores utilizadas consoante se pretende que chame a atenção ou que se mantenha discreto.

Finalmente falou dos diversos tipos de ficheiro utilizados os ícones, bem como dos prós e contras de cada um deles.

Podem encontrar os slides (pdf) e o post sobre a presentação em Icons for Interaction.

Sobre o autor

Olá, chamo-me José Carlos Joaquim e sou iOS e Ruby Developer em Paris. Este é o meu site pessoal.

mais sobre mim…

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