Live Earth não tão ecológico
Saturday, 7 de July de 2007 | 4 comentários
Apesar de louvável, acho que a única coisa que o Live Earth tem de bom é avisar, com grande alarido e pouca informação, para a necessidade de preservação do ambiente. Muitas das pessoas que hoje se tornaram “activistas por um dia” amanhã esquecem os apelos feitos e voltam à sua vida normal, que não incluir cuidados ecológicos.
Nesta notícia do Público lê-se:
Esta semana, os Artic Monkeys declinaram o convite para participarem no Live Earth porque seria “um pouco hipócrita”. Especialmente “quando estamos a gastar com a iluminação de palco energia suficiente para abastecer dez casas”, explicou o baterista Matt Helders.
Uma banda realmente preocupada com o futuro da Terra.
Por muito boa que seja uma iniciativa deste género, nunca, em altura alguma deveria ter resultados tão inversos aos que visa reduzir.
Fonte: Música abafa emissões de gases com efeito de estufa geradas pelo Live Earth
danielpereira10 de July de 2007
concordo plenamente.. meti o site dessa iniciativa no meu nick do msn.. e para muitos akilo era uma serie de concertos.. nem sabiam do k se tratava no fundo…
Vitor13 de July de 2007
A afirmacao “quando estamos a gastar com a iluminação de palco energia suficiente para abastecer dez casas” pode facilmente ser refutada com o facto de que milhoes de pessoas assistiram ao vivo aos concertos e por isso nao estavam em casa ou no carro a gastar energia e a poluir. E se nao estou enganado, acho que alguns dos concertos foram total ou parcialmente suportados por paineis solares.
Acho que isso e’ uma posicao radical que nao faz muito sentido. Para uma mensagem chegar ao destino e’ sempre necessario utilizar recursos. O que se pretende e’ que a mensagem seja eficaz, fazendo as pessoas pouparem muito mais do que aquilo que foi gasto na transmissao desta.
José Carlos13 de July de 2007
@Vítor: acho que neste caso, como noutros, não haverá uma opção com que todos concordem.
Penso que, como diz o danielpereira, para a maioria são apenas concertos, nada mais.
Ok, o esforço é louvável, mas continuo a achar má a “relação custo/benefício”.
Nuno Barreto17 de July de 2007
Ao que parece a organização teve o cuidado de compensar todo o gasto de electricidade usando fontes renováveis quando possível, e quando isso não foi possível, comprando “créditos” junto de instituições que plantam árvores.